NO ESPÍRITO DE ELIAS João Batista saiu no espírito e virtude de Elias, a fim de preparar o caminho do Senhor e fazer voltar o povo à sabedoria do justo. Ele era um representante dos que vivem nos últimos dias, a quem Deus tem confiado sagradas verdades para serem apresentadas perante o povo, a fim de ser preparado o caminho para a segunda vinda de Cristo (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 70, 71). A infância, juventude e varonilidade de João se caracterizavam pela firmeza e poder moral. Quando sua voz se fizera ouvir no deserto, dizendo: “Preparai o caminho do Senhor, endireitai as Suas veredas” (Mt 3:3), Satanás temeu pela segurança de seu reino (O Desejado de Todas as Nações, p. 224).
SANTIDADE João devia ir como mensageiro de Jeová, para levar aos homens a luz de Deus. Devia imprimir-lhes nova direção aos pensamentos. Devia impressioná-los com a santidade dos reclamos divinos e sua necessidade da perfeita justiça de Deus. Esse mensageiro tem que ser santo. Precisa ser um templo para a presença do Espírito de Deus. A fim de cumprir sua missão, deve ter sã constituição física, bem como resistência mental e espiritual. Era, portanto, necessário que regesse os apetites e paixões. Deveria ser capaz de dominar suas faculdades de tal forma que pudesse estar entre os homens, tão inabalável ante as circunstâncias ambientes, como as rochas e montanhas do deserto (O Desejado de Todas as Nações, p. 100).
MENSAGEM AO MUNDO ATUAL Mediante comovedoras mensagens de advertência, o profeta de Deus despertou os homens das fantasias mundanas. Por meio dele, Deus chamou o Israel apostatado ao arrependimento. Por suas apresentações da verdade ele expunha os enganos populares. Em contraste com as falsas teorias de seu tempo, a verdade contida em seus ensinos se destacava como uma certeza eterna. “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos Céus”, era a mensagem de João (Mt 3:2). Esta mesma mensagem […] deve ser proclamada ao mundo hoje (O Colportor-Evangelista, p. 3, 4).
CHAMADOS A INFLUENCIAR João separou-se dos amigos e dos luxos da vida. A simplicidade de seu vestuário, feito de pelos de camelo, era uma permanente reprovação à extravagância e exibição dos sacerdotes […] bem como do povo em geral. Seu regime, puramente vegetariano, composto de gafanhotos e mel silvestre, era uma reprovação à tolerância para com o apetite e a glutonaria predominante em toda parte (Maranata, p. 20). A austeridade e isolamento de sua vida [de João], porém, não eram um exemplo para o povo. O próprio João não ordenara a seus ouvintes que abandonassem seus deveres anteriores. Pediu-lhes que dessem demonstração de arrependimento pela fidelidade a Deus, no lugar em que Ele os chamara (O Desejado de Todas as Nações, p. 150, 151).
UM POVO DIFERENTE Os que alegam conhecer a verdade e compreender a grande obra a ser efetuada neste tempo devem consagrar-se a Deus de alma, corpo e espírito. No coração, no vestuário, na linguagem, em todo aspecto devem estar separados das modas e práticas do mundo. Devem ser um povo peculiar e santo. Não é o vestuário que os torna singulares; mas, pelo fato de serem um povo peculiar e santo, não podem levar as marcas da semelhança com o mundo. […] Muitos que supõem estarem indo para o Céu têm os olhos vendados pelo mundo. […] Têm que aprender ainda as solenes lições tão essenciais para crescer em espiritualidade a fim de sair do mundo e separar-se dele. O coração está dividido, a mente carnal anela conformidade, semelhança com o mundo de tantas maneiras que o sinal distintivo no tocante ao mundo quase não
é distinguível. O dinheiro, o dinheiro de Deus, é gasto para criar uma aparência em conformidade com os costumes do mundo; a experiência religiosa é contaminada pelo mundanismo, e nem o mundo nem o Universo celestial discerne a evidência do discipulado – a semelhança de Cristo na abnegação e em levar a cruz (Fundamentos da Educação Cristã, p. 310, 311).
SIMPLICIDADE E REFORMA João era um reformador. O anjo Gabriel, vindo do Céu, deu instruções sobre reforma de saúde aos pais de João. Disse que ele não devia beber vinho nem bebida forte, e que seria cheio do Espírito Santo desde o seu nascimento (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 70, 71). A abnegação, humildade e temperança requeridas dos justos, a quem Deus de maneira especial guia e abençoa, devem ser apresentadas em contraste com os hábitos extravagantes e destruidores da saúde dos que vivem neste século degenerado. Deus tem mostrado que a reforma de saúde está tão intimamente relacionada com a mensagem do terceiro anjo como a mão está com o corpo (Maranata, p. 20). A reforma de saúde está intimamente relacionada com a mensagem do terceiro anjo, mas ela não é a mensagem. Nossos pregadores devem ensinar reforma de saúde, mas não devem fazer disso o tema predominante em lugar da mensagem (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 74, 75).
HUMILDADE E ABNEGAÇÃO Olhando com fé ao Redentor, João erguera-se às alturas da abnegação. Não buscava atrair os homens a si mesmo, mas erguer-lhes o pensamento mais e mais alto, até que repousasse no Cordeiro de Deus. Ele próprio não passara de uma voz, um clamor no deserto. Agora, aceitava com alegria o silêncio e a obscuridade, para que os olhos de todos se pudessem voltar para a Luz da vida.
Os que são fi éis à vocação de mensageiros de Deus, não buscarão honra para si mesmos. O amor do próprio eu será absorvido pelo amor a Cristo. Nenhuma rivalidade manchará a preciosa causa do evangelho. Reconhecerão que sua obra é proclamar, como João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29). Exaltarão a Jesus, e com Ele será a humanidade exaltada (O Desejado de Todas as Nações, p. 179, 180).
NOSSO CHAMADO Assim como João Batista, ao preparar um povo para o primeiro advento de Cristo, chamou-lhes a atenção para os Dez Mandamentos, devemos dar, não com sonido incerto, a mensagem: “Temei a Deus e dai-Lhe glória, Pois é chegada a hora do Seu juízo.” Com o fervor que caracterizava o profeta Elias e João Batista, devemos nos esforçar por preparar o caminho para o segundo advento de Cristo (Maranata, p. 20).
1.Reavivamento dos irmãos da minha igreja. 2. Uma pessoa específi ca com quem estou estudando a Bíblia, ou quero estudar, para que se decida pelo batismo