ROGO POR AQUELES QUE ME DESTE
Texto bíblico: “É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus” (João 17:9).
Reflexão: Ao proferir essas palavras, Jesus estava orando especificamente por Seus discípulos, aqueles que Lhe pertenciam. Não que Ele não Se importasse com o resto do mundo, mas Ele sabia que o inimigo estaria atacando Seus seguidores de um modo especial. Assim como Jesus nós pais também precisamos orar por aqueles que nos pertencem – nossos filhos. O inimigo sabe da fragilidade das crianças e busca por todos os modos atraí-las para que cresçam longe dos caminhos de Deus.
Muitas vezes, nós, pais, nos envolvemos em inúmeros projetos missionários da igreja, desejamos salvar nossos vizinhos e amigos, enquanto nossos próprios filhos estão se perdendo, e ninguém está intercedendo por eles ou buscando sua salvação. A Bíblia traz palavras fortes para os que negligenciam a salvação de seus filhos: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1 Tm 5:8).
No livro O Lar Adventista, p. 40, lemos que: “Os pais, cujo alvo devia ter sido unir esse jovens corações a si e guiá-los no caminho reto, esbanjam as oportunidades dadas por Deus, são cegos aos mais importantes deveres de sua vida, e em vão aspiram trabalhar no vasto campo missionário”.
Nossos filhos podem ser unidos a nós pelos laços mais fortes que existem: os laços do amor. Se desde cedo conquistamos suas afeições e cultivamos um bom relacionamento com eles de modo que eles confiem em nós como seus melhores amigos, dificilmente perderemos a influência sobre eles ao crescerem e enfrentarem as mais fortes tentações do inimigo.
Quando escolhemos ter filhos, assumimos uma responsabilidade diante de Deus. Nossos filhos foram dados a nós como um empréstimo, para os eduquemos e, um dia, os devolvamos a Deus. Ao participarmos dessa obra, nós somos os que recebemos a maior bênção – a bênção de sermos participantes da obra de levar pessoas ao Seu reino. É simplesmente maravilhoso pensar na educação de nossos filhos assim! O amor de Deus é tão grande que Ele nos permite participar desse trabalho que trará felicidades eterna a todos os envolvidos – nossos filhos, nós mesmos e Deus.
Precisamos hoje fazer um compromisso com Deus de nos dedicarmos pela salvação de nossos filhos, em primeiro lugar conquistando suas afeições, depois, guiando-os a Jesus e, a todo tempo, intercedendo por eles. Ao lembrarmos que o trabalho do inimigo é incessante, precisamos de igual modo orar incessantemente por eles e por sua salvação.
“Como os melhores amigos desses seres inexperientes, devem ajudá-los a vencer a tentação, porque ser vitoriosos é quase sempre a sua sincera ambição. Devem considerar que os filhinhos, que procuram proceder bem, são os membros mais novos da família do Senhor, sendo o seu dever ajudá-los com profundo interesse a dar passos firmes na vereda da obediência. Com carinhoso zelo, devem ensinar-lhes dia a dia o que significa ser filhos de Deus e induzi-los a render-se em obediência a Ele. Ensinai-lhes que obediência a Deus implica obediência aos pais. Esse deve ser o vosso empenho de cada dia e de cada hora. Pais, vigiai; vigiai e orai, e fazei dos filhos os vossos companheiros” (Orientação da Criança, p. 326).
Atividade: Como tem sido seu envolvimento na salvação de seus próprios filhos? Você tem sido fiel em ensinar seu filho a buscar a Deus na primeira hora do dia? Tem realizado os cultos familiares diariamente? Tem buscado oportunidades para ele se envolver na missão? Faça uma análise de sua vida como pai ou mãe, converse com seus filhos, defina alvos específicos e busque a ajuda de Deus para alcançá-los.