O Brasil constitui-se em Estado Democrático de Direito e
tem como um dos seus fundamentos a cidadania. Isso
significa que temos direito a ter direitos, seja no âmbito
civil, político ou social. Dentre os direitos de um cidadão
está o de votar. Trata-se de um direito, pois no processo
histórico nacional já vivemos períodos de restrições
quanto ao exercício dele. De acordo com a Constituição
Federal de 1988, no Art. 4o, § 1o, esse exercício é
obrigatório.
O fato de sermos cristãos, não nos isenta desse exercício
de cidadania, pelo contrário. Atente para o conselho do
apóstolo Paulo: “Não importa o que aconteça, exerçam a sua
cidadania de maneira digna do evangelho de Cristo” (Fil.1:27,
NVI). Dando força a essa declaração, Ellen G. White disse
que “…todo eleitor tem de certo modo voz em decidir que
espécie de leis hão de reger a nação” (Obreiros Evangélicos, p.
387). É evidente que não podemos desprezar o processo
eleitoral, mas assumir uma atitude responsável, onde
nossos valores e crenças servem como bússola nas
decisões. Ademais, é a oportunidade que temos para
revelar os valores do Reino de Deus aplicados na vida
prática de quem detém dupla cidadania: terrenal e
celestial.
Isso posto, seguramente surgiram perguntas que exigem
respostas. Portanto, vamos tratar de algumas delas, a fim
de ampliarmos nossa compreensão e lidarmos melhor
com o assunto.
Departamento de Liberdade Religiosa
Associação Paulista do Vale