Pr. Mark Finley
Após 15 anos de buscas pelo Faraó que estava faltando no Vale dos Reis,
Howard Carter estava a ponto de desistir de tudo. O ano era 1922. O
arqueólogo tinha investido boa parte da vida escavando nas proximidades
dos monumentos e tumbas que outros já haviam escavado antes. Trinta e
três túmulos reais haviam sido descobertos no Vale. Mas todos haviam
sido pilhados por ladrões. Os especialistas concluíram que todos os
segredos desse local, onde eram sepultados os Faraós, já haviam sido
descobertos. Mas não Howard Carter. Ele insistia que a tumba de um jovem
Faraó chamado Tutancâmon tinha que estar ali, em algum lugar. Ele havia
encontrado um cálice, pedaços de folhas de ouro e jarros de barro. Todos
contendo o nome de Tutancâmon. Todas as suas escavações, no entanto,
não haviam dado em nada. E o patrocinador de Carter, Lorde Carnavon,
declarava agora que não poderia mais financiar as expedições do
arqueólogo. Desesperado, Carter implorou por mais uma chance. Se não
encontrasse o túmulo, disse, ele mesmo pagaria pelo trabalho. Lorde
Carnarvon concordou em dar-lhe apenas mais uma oportunidade. No início
de novembro, os homens de Carter descobriram uma escada. A escada
levava a uma porta. Examinando-a, Carter notou o selo do deus Chacal.
“Foi um momento emocionante”, ele escreveu mais tarde, para um
explorador, “naquele Vale de indescritível silêncio”. Aquele selo era
afixado em túmulos reais. E ainda não havia sido quebrado. Carter enviou
um telegrama ao seu patrocinador, convidando-o a vir até o local. Quando
Lorde Carnarvon chegou na manhã seguinte, Carter cortou um pedaço da
porta. Era 26 de novembro de 1922, o dia mais incrível de toda a sua vida.
Ele acendeu uma vela e examinou o interior um instante. “Por um
momento”, Carter escreveu, “fiquei mudo e estupefato”. Ele viu animais
estranhos, estátuas e ouro. O brilho do ouro por toda a parte. Naquele
instante, o arqueólogo se sentiu transportado a outra época e outro lugar,
completamente diferentes de tudo que já havia conhecido. Lorde
Carnarvon mal podia suportar o suspense. E perguntou: “Howard, Howard,
pode ver alguma coisa?” E Carter, tentando descrever a maior descoberta
arqueológica da História, apenas disse: “Sim, coisas maravilhosas!” Até
aquele momento ninguém havia imaginado a deslumbrante arte ou glória
real que estavam escondidas sob a areia. Esfinges de deuses e deusas,
jóias e baús e vasos de marfim, móveis dourados e, o mais formidável de
tudo: o sarcófago de Tutancâmon, uma série de estátuas douradas feitas
artesanalmente para se encaixarem uma dentro da outra. Elas revelam a
máscara mortuária, feita de ouro batido. Finalmente, o mundo estava vendo
as feições do Faraó-menino que reinou apenas nove anos, e morreu em
circunstâncias misteriosas, em 1350 a.C. Ao todo, mais de 5.000 tesouros
foram encontrados nesse túmulo. Carter demorou nove anos para remover
e transferir tudo para o Museu Egípcio do Cairo. E isso deixou todos com
uma pergunta: por que todos esses preciosos itens haviam sido enterrados
com Tutacâmon? Enterrados na escuridão, selados numa câmara onde o
olho humano não podia vê-los. Qual a razão disso? Vamos contrastar o
destino desse Faraó-menino com outro, outro Faraó do Egito, cerca de 200
anos antes. Durante o tempo em que Tutmés Primeiro reinava no Egito,
dois escravos hebreus: Anrão e Joquebede, tiveram um filho. Esse era o
bebê Moisés, que foi colocado numa cesta sobre o Rio Nilo, por uma mãe
desesperada.
A filha do Faraó encontrou a criança e a adotou, mas permitiu
que sua verdadeira mãe o criasse. Durante cerca de 12 anos, Joquebede
ensinou Moisés a obedecer e a confiar no Deus do céu; ela incutiu nele um
senso do chamado divino. Então o garoto foi levado de seu humilde lar
para o palácio real para tornar-se, oficialmente, o filho da princesa. Tutmés
decidiu torná-lo seu neto adotivo. Decidiu fazer dele seu sucessor no trono.
Fez questão de que o menino fosse devidamente educado para assumir
sua alta posição. Moisés recebeu o melhor treinamento civil e militar que a
corte de Faraó podia oferecer. Todos os passos o levaram à glória do trono
egípcio. O Egito era então o centro do mundo civilizado; toda a sua riqueza
e influência e poder estariam a seus pés. Era tudo, tudo seu, se ele apenas
prestasse culto a Aton e Osíris, em lugar do Deus do céu. O palácio do
Faraó seria seu lar. O Vale dos Reis seria o local de seu descanso final. Seu
corpo também seria enterrado com os melhores tesouros da Terra. Mas
nenhuma pá de arqueólogo jamais escavou a tumba de Moisés. E nenhuma
expedição jamais faria isto porque essa tumba nunca foi construída.
Moisés tomou uma das decisões mais críticas da História. Isso está
registrado em Hebreus:: “Pela fé, Moisés, quando já homem feito, recusou
ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o
povo de Deus, a usufruir prazeres transitórios do pecado”.(Hebreus 11:24
e 25) Moisés identificou-se com os sofredores hebreus, os escravos. Sua
causa tornou-se a dele. E assim Deus o usou para conduzir uma nação
inteira à liberdade, e à Terra Prometida. Moisés viu além de palácios, além
das carruagens douradas, ricas jóias e móveis de marfim. Ele não queria
ser envolto em ouro. Moisés escolheu algo diferente: tornar-se o filho do
Rei dos Reis, o Deus do céu e servi-lo. Muitos anos mais tarde, Moisés
morreu sozinho no topo do Monte Nebo, após olhar para a Terra Prometida,
na qual jamais entraria. Sem fanfarra real, sem funeral pomposo, sem um
túmulo glorioso. Será que foi uma boa troca? Uma vida de lutas com o
errante povo de Israel ao invés de riquezas e do poder do trono do Egito?
Um fim aparentemente insignificante, em vez de um lugar no Vale dos Reis?
Para responder essa pergunta, voltemos à primeira questão que
levantamos. Voltemos à tumba de Tutancâmon. Por que os egípcios
selaram todos esses tesouros com o Faraó morto? A resposta envolve sua
ideia de como preparar-se para depois da morte. Os antigos acreditavam
que poderiam providenciar para que o falecido tivesse à sua disposição os
acessórios que lhe permitiriam continuar vivendo da mesma forma como
haviam vivido nesta vida. Acreditavam que os Faraós tinham que ir de
primeira classe em sua jornada desta vida ao misterioso mundo dos
mortos. É por isso que o túmulo de Tutancâmon estava cheio de belos
móveis, utensílios esculpidos com requinte, baús elaborados e vasos
cheios de óleo. Os Faraós faziam tudo que estava ao seu alcance para
tornar a imortalidade um acontecimento luxuoso. E eles tinham muito
poder. Moisés não tinha poder. Ninguém esculpiu à mão uma máscara
mortuária para ele. Mas vamos descobrir qual foi seu destino final. O que a
Bíblia diz a respeito da sabedoria da escolha de Moisés? Podemos
esclarecer isso a partir do pequeno livro de Judas, um antes do Apocalipse.
“Mas até o Arcanjo Miguel, quando disputava com o Diabo a respeito do
corpo de Moisés não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele, mas
disse o Senhor te repreenda.”
Isso está no verso 9. Depois que Moisés
morreu, nosso Senhor, preste atenção nisso, discutiu com Satanás sobre
a ressurreição do corpo de Moisés. Bem, é claro que Satanás queria que
Moisés ficasse preso em sua tumba. Como um tipo de todos aqueles que
serão ressuscitados quando Jesus voltar, nosso Senhor ressuscitou
Moisés da morte. A Bíblia não está falando de um espírito desencarnado
ou da alma imortal de Moisés. Ele foi literalmente, fisicamente ressuscitado
dos mortos, assim como nós seremos quando Jesus voltar. Vamos avançar
no tempo e viajar através dos séculos. Vamos até o topo de uma certa
montanha da Judéia: o Monte da Transfiguração. Jesus foi transfigurado
diante de três de seus discípulos. Sua roupa se tornou um branco
ofuscante; seu rosto parecia brilhar como o sol. Então, duas pessoas
apareceram ao seu lado: Moisés e Elias. O primeiro, Moisés, ressuscitara
da morte; e o outro, Elias, foi transladado ao céu sem ver a morte. Moisés
é um tipo daqueles que ressuscitarão fisicamente quando Jesus voltar.
Elias representa aqueles que serão trasladados sem ver a morte. E ali
estavam eles, conversando com o amigo Jesus, dando-lhe coragem. Essa
breve cena demonstra o notável destino de Moisés. Aparentemente, nosso
Pai celestial não pôde resistir em levar Moisés para o céu antes da hora –
antes do momento em que diz a Bíblia – todos os justos serão levados para
o céu com Cristo , em sua segunda vinda. Sendo assim, qual foi o destino
que Moisés encontrou ao fim de sua longa e dura jornada? Encontrou uma
Terra Prometida melhor. Encontrou-se face a face com Jesus Cristo, na
casa de Seu Pai. Sim, eu diria que Moisés fez uma boa troca, o que você
acha? Eu preferiria conversar com Jesus do que estar deitado num
sarcófago dourado, não importa quantas jóias de ouro houvesse ao meu
redor. Preferiria caminhar na casa de meu Pai do que estar deitado entre as
riquezas dos faraós. Moisés viu pela fé que toda a fascinação deste mundo
não é nada comparada à imensidão das riquezas de Deus na eternidade.
Ele foi um dos grandes homens da fé celebrados no livro de Hebreus, cujos
olhos estavam firmemente fixados na cidade com fundamentos, cujo
Arquiteto e Construtor é Deus. O Apóstolo João descreve essa cidade
celestial no livro de Apocalipse. O que ele viu em visão era tão
impressionante que ele usou todas as metáforas, todas as comparações
possíveis para expressar sua glória. Chamou-a de noiva adereçada para
seu marido. Seus portais pareciam pérolas gigantes, todas as suas ruas
eram de ouro. O Rio das Vida fluía pelo meio dela, claro como cristal,
ladeado pela Árvore da Vida, que tem doze diferentes frutos para a cura
dos povos. Este é o lugar que Moisés esperava ver, um lugar onde toda a
tristeza e toda lágrima será enxugada. As muitas mansões que nosso Pai
preparou para os vivos, não os mortos, estão lá.
O profeta Isaías profetizou
sobre uma Terra onde os cegos verão, onde o deserto dará flor e o leão e
a ovelha se deitarão juntos. É um lugar onde não haverá doença, nem
crimes, nem morte, nem exaustão ao fim de cada semana. Em seu
magnífico Sermão da Montanha, Jesus declarou: “Bem-aventurados os
mansos, porque herdarão a terra.” (Mateus 5:5)
O Apóstolo Pedro acrescenta: “Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus
e nova terra, nos quais habita justiça.” (II Pedro 3:13) O céu não é um
mundo de contos de fadas, não é um mundo de seres etéreos como
fantasmas e espíritos. O céu é um lugar real, amigo. Deus criou a Terra para
ser habitada por seres santos, saudáveis e felizes. De acordo com a Bíblia,
a Terra será recriada de acordo com seu esplendor edênico. Tornar-se-á
um lar perfeito para os salvos. Mas alguns têm se perguntado: o que
faremos num mundo perfeito? A maioria de nossas atividades hoje na Terra
gira em torno de lidar com problemas que não existirão lá. Será que vamos
apenas passar o tempo ociosamente, tocando harpas douradas? Sabe,
amigo, precisamos nos livrar dessa ideia de um delicado grupo de nuvens
como sendo o céu. Sabe, essa ideia de um lugar etéreo, bem acima e além
do céu azul.
A cidade celestial, a nova Jerusalém, o centro de controle
cósmico do Universo, o nervo central de milhões de mundos, na verdade,
tornar-se-á a capital do planeta Terra. Em Apocalipse, João a viu descendo
do céu. João viu uma nova e perfeita `Terra, onde o pecado não mais existe,
pois o primeiro céu e a primeira Terra já passaram. A Terra será
completamente renovada, e voltará ao seu perfeito estado, num novo Éden.
Será uma gloriosa nova fronteira a ser explorada. Como nos manteremos
ocupados? A verdade é que na Nova Terra teremos liberdade para viver a
vida como foi originalmente planejada para ser vivida. Temos tantos
empecilhos agora, gastamos tanta energia em ressentimentos, ansiedade
e culpa. Às vezes, apenas andamos em círculos. Mas, na Terra recriada
finalmente seremos livres. Finalmente poderemos liberar nossa
criatividade e tornar realidade nossos sonhos. Você já se pegou projetando
a casa dos seus sonhos? Lembra-se de quão animado ficou? Lembra-se
de quão empolgado se sentiu? Você imaginou um escritório aconchegante
no segundo andar, ou uma reluzente piscina no jardim. Com uma economia
instável e as pressões financeiras pela sobrevivência, uma casa dos
sonhos pode parecer algo impossível. Você pode estar morando num
apartamento alugado numa cidade grande. Possuir uma casa pode
realmente parecer algo além de seu alcance. Isaías nos diz que a Nova
Terra será um lugar onde esses planos impossíveis poderão se tornar
realidade. Ouça o que está escrito : “Eles edificarão casas e nelas
habitarão; plantarão vinhas e comerão o seu fruto… Os meus eleitos
desfrutarão de todo as obras das suas próprias mãos.” (Isaías 65:21 e 22)
Vários anos atrás, nossa família vivia em Sterling, Massachusetts. Cada
ano plantávamos uma grande horta. Uma das grandes alegrias de minha
vida era voltar de minhas campanhas evangelísticas nas grandes cidades,
e trabalhar na minha horta. Nenhuma comida era mais gostosa que os
vegetais da minha horta. A vagem, os tomates, o milho, os morangos e as
amoras, eram de dar água na boca. Na gloriosa Nova Terra poderemos
comer alimentos plantados em nossa horta. Imagine que delícia para o
paladar! Brotos e mudas perfeitos, solo perfeito, clima perfeito e plantas
perfeitas. Mal posso esperar por essa festa gastronômica! Nossas mãos e
nossa mente foram projetadas por Deus para construir e criar e trabalhar
por nossos sonhos. Imortalidade não é imobilidade. Estaremos produzindo
coisas inconcebíveis para nós agora. Mas pense em outra dimensão da
vida na cidade celestial. Pense em todas às vezes que você teve que se
despedir, todas as vezes que você disse: “Se apenas tivéssemos mais
tempo juntos”. Uma das maiores alegrias do céu serão as outras pessoas.
Há tantas coisas que nos mantém separados na Terra agora, tantas que
nos obrigam a nos relacionar apenas superficialmente. Mas na Nova Terra
todas as barreiras cairão. Poderemos desenvolver relacionamentos
intensos e profundos com uma infinita variedade de amigos. Sabe, vou
adorar conversar com Moisés. Gostaria de perguntar-lhe como foi
caminhar através do Mar Vermelho. Ou: “Moisés, como foi subir o Monte
Sinai no meio dos relâmpagos e da fumaça? ” Eu gostaria de conhecer Davi
e Daniel. Você pode imaginar passar uma tarde com Pedro ou João e ouvi-los contar sobre o dia em que Lázaro saiu do túmulo?
Como evangelista gostaria de falar com alguns dos grandes homens de Deus como John
Wesley ou Tiago White e ouvir suas histórias. Tenho certeza de que há
pessoas que você gostaria de ver também. Talvez um filho ou uma filha que
foi levado pela morte. E você mal pode esperar para abraçá-los novamente.
Amigo, o céu tem a ver com reunião. Tem a ver com encontrar-se com
alguém, ficar junto com alguém de maneira que nem pensávamos ser
possível. Tem a ver com maravilhosos e estimulantes relacionamentos. E
a maior, a mais emocionante reunião de todas, será o dia em que
caminharmos até Jesus Cristo, quando finalmente O virmos face a face,
para conversar com Aquele cuja presença é tão brilhante que faz com que
o sol seja desnecessário na Nova Terra. E juntar nossas vozes num enorme
coral de glorioso louvor. Sabe, é emocionante demais até para se imaginar.
Já me imaginei encontrando Jesus no céu. Gentilmente, Ele coloca Sua
mão marcada em meu ombro. Toda a lembrança do pecado foi eliminada,
exceto uma: as marcas dos pregos em Suas mãos. Seus olhos
compassivos e compreensivos revelam que Ele sabe tudo a meu respeito
e me ama assim mesmo. Aquele que me conhece tão bem, me ama mais
que qualquer outro. Com as palavras mais ternas e compassivas, Ele
pergunta: “Podemos passar algum tempo juntos?” “Mas, Senhor, tens
tempo?” Ele sorri: “Isto é a Eternidade! ” Meu coração bate forte pela
expectativa desse momento. O Criador do Universo, o Redentor dos
mundos quer passar tempo comigo. Enquanto caminhamos pelo trilho
gramado e cercado de árvores, cruzando um riacho de águas cristalinas,
Jesus diz gentilmente: “Abaixe-se, Mark, beba um pouco desta água da
Vida. Esta água do rio da Árvore da Vida , que flui do trono de Deus, é
revigorante, tem vida, realmente.”
Ele me leva até a Árvore da Vida e coloca
seu fruto em minhas mãos. Ao comê-lo com o corpo e a mente, tenho uma
distinta sensação de saúde. Nunca me senti tão bem! Passando pelos
campos cheios de magníficas flores, Jesus simplesmente pergunta:
“Posso fazer mais alguma coisa por você?” Minha vida inteira é dedicada
a fazê-lo feliz! Ele me chama por um nome especial, carinhoso e conhecido
apenas por nós dois. É nosso pequeno segredo. Ele satisfaz todos os meus
desejos. Preenche todas as minhas necessidades. Nunca antes estive na
presença de alguém tão dedicado à minha felicidade. Nunca me senti tão
aceito, tão seguro, tão amado. Ele estende as mãos marcadas pelos cravos,
dizendo gentilmente, com lágrimas nos olhos: “Se algum dia duvidar de
meu amor, lembre-se destas mãos.” Tudo que posso fazer é cair aos seus
pés e adorá-Lo. Seu amor me constrange para sempre. Tudo que posso
fazer é curvar-me diante Dele, cantando: “Digno, digno é o Cordeiro que foi
morto, de receber a sabedoria, a glória e a honra para sempre.” Como você
poderia virar as costas a Alguém que o ama tanto? Como você poderia
afastar-se Dele? Ele anseia caminhar com você por toda a eternidade. Ele
anseia revelar os mistérios de Seu amor. Anseia abraçá-lo e fazê-lo sentir-se seguro para sempre. Isso não é um sonho. Isso não é um conto de fadas.
É a realidade, hoje, agora. Neste momento, convido você a sentir a
segurança desse amor para sempre. Logo chegará a época em que esse
outro tempo e outro lugar chegarão a este planeta num resplendor de
glória. A descoberta que Howard Carter fez do túmulo de Tutancâmon é
apenas uma sombra daquilo que vai acontecer a nós. Olhando por aquele
buraco na porta, ele ficou estupefato pelas coisas maravilhosas … o brilho
do ouro espalhado pelo lugar. De repente, outro mundo surgiu ao alcance
de suas mãos. Imagine como será ver o céu, o próprio Jesus Cristo,
descendo a este planeta no dia de Sua segunda vinda. Quero fazer parte
dessa grande reunião. Quero que o propósito de minha vida seja aquela
eterna glória que suplantará todas as minhas dificuldades atuais. Quero
colocar minha vida nas mãos de Jesus Cristo, o Salvador, hoje, para que
possa vê-lo face a face amanhã.
ORAÇÃO: Querido Pai, Te agradecemos por nos dar vislumbres do céu. Te
agradecemos porque nosso destino pode ser muito mais do que
acessórios de ouro num túmulo esquecido. Queremos estar entre aqueles
que viverão uma vida feliz e gloriosa com Jesus Cristo, para sempre, na
Nova Jerusalém. Suplicamos em Teu precioso nome. Amém